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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Murphy's Dry Stout na praia - "Leonor"

A Cerveja Murphy's Irish Stout é uma cerveja do tipo Dry Stout;



Cerveja na Praia de Pitimbu-PB


No visual a cor negra e opaca, características proveniente do uso de maltes mais escuros, só é observada depois de um creme bege formar uma espuma densa perdurável, fazendo dessa cerveja um espetáculo a parte na hora de servir.
O corpo dela é entre o super leve e o aguado, o que acaba-se ganhando em drinkability. Sabores leves de torrado, amargor baixo. O Retrogosto é super agradável perdurando o seco e o torrado.
O que eu sei é que estou louco para voltar ao mesmo lugar e beber outro copo dessa maravilhosa cerveja.

Para acompanhar vai de Itamar Assumpção - Leonor

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

NOVOS POST MIXS

Meus caros,


O dono do ferro velho me ligou hoje pra perguntar se eu tinha interesse em mais um lote de Post Mix de 10 litros. Nós, no momento, não queremos, porém sei a dificuldade de se encontrar esse tipo de barril no sul do país.

Sendo assim, caso tenham interesse me avisem pelo email

romeroperman@hotmail.com

Ele tem um lote de 100 barris, está vendendo a unidade por R$ 105,00. Para vocês terem uma ideia, último frete que pagamos para o pessoal de Curitiba ficou em R$ 15,00/barril.

Lembrando sempre que os barris são usados, estão sujos, mas vem em bom estado e completos.

Cheers

domingo, 21 de novembro de 2010

WitBier com Fela em performance (1971)

Continuando a série de Cerveja com música.
Domingo a noite sempre é uma boa hora para escrever este tipo de postagem! Apreciar bons vídeos no Youtube uma cervejinha especial poucas horas antes de dormir é um prazer enorme.
Hoje a noite a escolha foi em homenagem a turminha que se reuniu sexta passada na casa de nossa Amiga Camilla Bacelar. Depois de uma degustação de cinco estilos diferentes de cerveja, a nossa WitBier, famosa W2, foi aclamada como a campeã da noite.

A WitBier é uma Ale que tem suas origens na Bélgica de coloração de palha clara e relativamente opaca por não ser filtrada e pela presença de trigo/aveia durante a mosturação. Sempre é temperada! Normalmente com sementes de coentro e cascas de laranja ou outra especiaria pungente. A leve acidez apresentada é causada pelo trigo e pelo alto nível de carbonatação. Algumas vezes é servida com um limão, mas se você tem o interesse em buscar o verdadeiro sabor da fermentação ordene sem o adjunto. Muitas vezes é chamada de cerveja Branca devido as leveduras em suspensão.

Com a aparência palha dourada opaca e espuma super densa e branca a cerveja fica realmente linda para os olhos. Os Aromas de nossa W2 sugerem Cravo, Banana e Herbal, sabor levemente ácido. Uma cerveja para ser tomada em climas quentes e ensolarados. Cerveja de verão, cerveja para festividades, altíssima "bebebilidade". Será nossa Ale chefe para eventos festivos com a nossa nova choppeira elétrica.
Hoje para comemorar uma cerveja tão tropical e herbal escolhi um AfroBeat do mestre Fela para acompanhar nossa degustação.

Gesondheid!


Reportagem no Jornal do Commercio

JORNAL DO COMMERCIO
Quer inovar? Faça sua cerveja em casa
Publicado em 21.11.2010
Por Ivo Dantas

Assim como o vinho, a cerveja vem conquistando paladares ao longo dos últimos anos. Ao invés da tradicional cerveja industrializada, com preços baixos e produção em escala, os pernambucanos estão, aos poucos, descobrindo a cerveja artesanal. Difícil de encontrar e com preços bem amargos (uma garrafa pode facilmente ultrapassar os R$ 30), a bebida vai além das marcas especiais, normalmente encontradas em delicatessens, e exige um pouco mais de seus apreciadores.
Para quem deseja mais do que a simples experimentação das cervejas importadas já disponíveis nas lojas do Recife, a solução pode ser fazer a própria bebida. Após passar um período morando nos Estados Unidos, o advogado Romero Perman não pensou duas vezes em criar sua fábrica pessoal.
Segundo ele, tudo começou com um amigo americano, formado em química, que fazia cerveja caseira. “Lá, as pessoas estão acostumadas a fazer suas próprias cervejas. Existem associações e comunidades. Quando voltei ao Brasil vi que não conseguiria ficar bebendo apenas as bebidas industrializadas”, explica.
Após muita pesquisa, ele e o vizinho, o gastrônomo João Filipe Muniz, encontraram uma loja no Rio Grande do Sul que vende os ingredientes para fazer a cerveja. O maquinário é simples. Grande parte comprado no Mercado de São José e em lojas do Centro do Recife. Ao invés do forno industrial, o fogão de casa. Um freezer com termostato é o suficiente para manter a temperatura ideal durante o processo de fermentação. “Gastamos cerca de mil reais com o equipamento, comprado localmente. A partir daí fomos procurando receitas, testamos temperos, e convidamos os amigos para provar. Já temos vários tipos, desde a clara, uma vermelha, até algumas mais escuras, com sabor marcante. Apesar das opções, a preferida normalmente é a feita de trigo”, diz Perman, que já programa a produção para o período de festas.
Apesar de ainda não estar disponível para venda, a cerveja artesanal já mudou a rotina dos amigos, que pensam em dar aulas sobre a bebida e, em breve, criar uma marca. Os interessados em fazer o curso sobre cervejas caseiras podem entrar em contato através do endereço eletrônico romeroperman@hotmail.com. A primeira turma deverá ter início ainda em dezembro, com duração de um dia.

RecBrew no Jornal do Commercio


Olá pessoal,
a colaboradora mais fajuta deste blog resolveu dar o ar da graça para informar a todos que os meninos da RecBrew estão mais uma vez na mídia! :) Depois do sucesso da matéria na Revista MonQuartier, desta vez a dupla dinâmica da cerveja pernambucana estampou uma página do Caderno de Economia do JC deste domingo.
Pois a repercussão da matéria atravessou o Atlântico em questão de minutos e já estou aqui do outro lado com a caixa de emails cheia de comentários dos fãs dos garotos da cerveja.

Entre todas as adoráveis mensagens e fotos, vale destacar a enviada pelo mais jovem 'fã' da RecBrew: o Leozinho, filho dos amigos Juli e Leo.
Este já era um mini cervejeiro antes mesmo de nascer.

Filipe e Romero desenvolveram uma receita especial para o nascimento do pequeno que foi elaborada numa brassagem guiada pelo Romero e o Filipe com a participação dos pais, amigos e o próprio Leozinho ainda na barriga :)
(Se você também tem uma ocasião especial e gostaria de ter uma cerveja única entra em contato com os cervejeiros, quem sabe eles não arrumam um tempinho e uma receita desenvolvida especialmente pra você também? :)
Segundo a descrição da dupla no rótulo da entitulada Royal Baby Porter: "o estilo Porter nasceu na Londres de 1700 como uma bebida da classe trabalhadora, reconhecida por dar força e ânimo para as extensas jornadas de trabalho pós revolução industrial. Com uma dose extra de cafeína, esta Porter foi desenvolvida no Recife de 2010 para dar força e ânimo para as extensas jornadas de dedicação pós nascimento de Leozinho". A ficha técnica incluiu Grits: Munich, Chocolate, Crystal Malt, Pilsener e Coffee beans; OG 1.053, FG 1.009, IBU 25. O lúpulo foi o Hallertau Tradition, U.S. Golden.

Cheers e parabéns à dupla!


sábado, 13 de novembro de 2010

Reportagem da Revista Mon Quartier


Prezados,

Tivemos a honra de ser entrevistados pela talentosa Naide Nóbrega para a revista Mon Quartier. Uma revista local, de distribuição gratuita em diversos bairros do Recife, e elaborada com muito carinho pelos seus criadores.

Para a reportagem João Filipe e eu nos encontramos com a Naide e o fotógrafo Juanpa Ausin. Foi uma entrevista muito legal e a matéria ficou excelente, muito bem escrita. Passou exatamente o que gostaríamos para as pessoas que não conhecem a cultura cervejeira.

Gostaria de convidar a todos para dar uma passadinha lá e deixar um comentário para o pessoal que foi tão legal conosco.

O endereço é http://www.monquartier.com.br/edicaoMes.php a reportagem conosco está na página 30 e 31. Basta clicar na revista que ela irá ampliar e você pode ler toda ela.

Cheers!

Nova Cerveja: Weizenbock

Prezados,

Aproveitando o malte de trigo que torramos alguns dias atrás resolvemos fazer uma cerveja de trigo escura da escola alemã, a Weizenbock.

A receita levou um total de 9kg de malte, entre eles pilsen, malte de trigo, malte de trigo torrado e um pouco, cerca de 50 gramas, de malte escuro. O malte escuro foi preciso pois o malte que torramos ficou com um SRM de 16-17, por isso precisávamos escurecer um pouco a breja.

Para a brassagem usamos a técnica de decocção, com paradas fenólica, protéica, sacarificacão e mash out. Temperaturas de 48, 55, 62 e 72 graus. A decocção foi simples, elevando a temperatura de 65 para 72 graus.

A SG do mosto ficou em 1.051 e a OG 1.072. A cerveja deve ficar com cerca de 7% ABV e a cor ficou de um vermelho ambar muito bonita.

Ainda não decidimos se vamos engarrfar ou colocá-la num post mix. Assim que tiver as fotos eu posto para todos apreciarem.

Cheers!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Blackberry Porter acompanha Cesária Évora - Saudade

A Blackberry porter é uma novidade da RecBrew, a criação dela foi inusitada. Certo dia Eu e Romero andávamos pelo belíssimo Mercado de São José no centro do Recife. Como todo bom cervejeiro, estávamos conversando sobre Brejas, planejando levas e buscando novos ingredientes. Passamos pelas barracas do "Pai Xangô" e "Mãe Jurema" e encontramos diversos tipos de madeiras aromáticas, mas por experiência própria com garrafadas de cachaça, sabemos da forte adstringência que muitas destas madeiras possuem. Então deixamos as madeiras para experimentos futuros (quem sabe não defumamos algum malte com essas madeiras regionais para a competição nacional no estilo rauchbier). Até que nos deparamos com um pote enorme e roxo com os dizeres: Polpa de Amora. Na hora veio a idéia de fazer uma cerveja com amora, Surgiu a BlackBerry Porter.

A Blackberry Porter ficou com um sabor presente de Malte e de caramelo queimado, aroma leve de chocolate amargo e notas de frutas vermelhas. A Amora influenciou em uma sensível acidez nas laterais da boca. O ponto fraco da cerveja fica para a "bebebilidade", Uma ou duas garrafas e pode chamar a noite, ou um copo d'água. Uma Bela cerveja para beber com um ou dois amigos, batendo um papo e escutando belas músicas...

Acabei de abrir uma garrafa de uma BlackberryPorter, mas para acompanhar as notas de nossa cerveja escolhi uma música da Caboverdiana Cesária Évora.

Ein Prosit!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Torrando Malte de Trigo

Prezados,


Fizemos uma experiência "forçada" hoje. Na última brassagem ocorrida no sábado passado descobrimos alguns insetos em nosso malte de trigo. Imediatamente colocamos o referente saco no freezer para congelar essa praga nos maltes.

A experiência passada de geração em geração nos ensinou que, quando se congela um grão, o desgelo deve acontecer rápido para que este não fique "mole" ou "murcho". Para evitar tal destino resolvemos descongelar os cerca de 1,5 kg de grãos no forno.

Foi aí que surgiu a idéia: já que vai estar no forno, pq não tentar escurecer esse grão para fazer uma weiss mais escura? Foi o que fizemos!

Para tanto, pré-aquecemos o forno a 200 graus (pelo menos é a temperatura que mostra no botão do fogão) por 15 minutos. Distribuímos os grãos em 2 tigelas de tamanhos distintos. Colocamos as duas tigelas de vidro no forno.



Verificamos e mexemos no malte a cada 15 minutos. Quando da terceira vez que abrimos o forno, ou seja aos 45 minutos, aumentamos a temperatura para 230 graus. Deixamos a tigela maior por mais 10 minutos e retiramos. A segunda deixamos mais 10 minutos para deixar os grãos mais escuros. O resultado das duas tigelas você pode ver na foto ao lado.



No começo da torra os grãos exalavam um cheiro muito bom de chocolate. No final o cheiro já era de pipoca e com o tempo de pipoca queimada.



A diferença de cor você pode observar na foto abaixo. Os grãos que estão em cima da foto são os normais, o da direita foi o primeiro a ser retirado do forno e, lógico, o da esquerda o mais queimadinho.


Agora a questão é saber quão escuro esses grãos deixarão o mosto. pergunta impressindível para saber a quantidade a ser usada. A maneira mais fácil de verificar isso é fazendo um mosto de amostragem.

Assim que fizermos uma cerveja com esses grãos eu posto aqui o resultado para que todos tenham uma idéia.

Cheers!