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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Encontro e Brassagem da ACERVA-PE

Um Brinde ao lado da choppeira

Cerveja para nós é muito mais do que só uma bebida.
é uma filosofia de vida, um elemento chave de encontro saudáveis e familiares.
Foi com muito esforço e sacrifício que Eu, Manuela, Romero e Juliana com a participação direta de Sérgio Malaquias, José Ricardo Constantino e Dayse Constantino fizemos um dos melhores e provavelmente o maior encontro da ACERVA- PERNAMBUCO até hoje.

O Encontro ficou marcado pela alegria dos participantes, ótima comida mexicana e cervejas muito interessantes.


Próximo Workshop

Inscrições abertas para o V Workshop de Cerveja Artesanal
com Filipe Muniz e Romero Perman.
Para proceder basta entrar no link (banner) relativo ao workshop no menu à direita.
Chame os amigos, garanta a sua vaga (e o tradicional desconto para os primeiros inscritos)!

Brewery workers at the Oderbolz Brewing Co., Black River Falls, late 19th century.

Cheers!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Cozinhando com Cerveja

Hoje os cervejeiros Filipe Muniz e Romero Perman gravam matéria para o Chef em Casa, preparando um almoço com receitas elaboradas com diferentes tipos de cerveja para compor o prato e harmonizando tudo no final também com uma cerveja de produção própria.

Para entrar no clima das receitas com cerveja, vamos compartilhar uma receita já testada e aprovada, inclusive por membros da ACERVA-PE e participantes do IV Curso de Cerveja Artesanal.

BOLO de Cerveja Preta

Ingredientes:
50gr cacau
200ml Cerveja Preta
110gr manteiga
275gr açúcar demerara
2 ovos grandes175gr farinha de trigo1/4 colher (chá) de fermento
1 colher (chá) de bicarbonato
para Cobertura e Recheio:110gr açúcar de confeiteiro
50gr manteiga2 colheres (sopa) de cerveja preta
110gr chocolate amargo25gr nozes picadas
para Decorar:
Nozes


Preparo:

1. Bater bem o açúcar e a manteiga (aprox. 4 minutos)

2. Ainda batendo, adicionar os ovos gradualmente.
3. Peneirar farinha, fermento e bicarbonato juntos. Separadamente
misturar o cacau com a cerveja. Adicionar ambas preparações, pouco a pouco e alternadamente na massa. Misturando levemente (não mais com a
batedeira).

4. Untar duas formas redondas (20cm) + forrar o fundo com papel manteiga. Pode ser generoso nessa parte!

5. Levar a 180º por 30-35 minutos. O bolo não cresce muuito e afasta das laterais da forma (é assim mesmo, não está solado, relax :)


6. Preparar o recheio/cobertura: Bata a manteiga com o açúcar, gradualmente adicione a

cerveja, por fim misture o chocolate derretido. Misture as nozes picadas em metade desta mistura (para o recheio) e

reserve a outra metade para a cobertura.


7. Remova o papel manteiga do bolo após desenformar e é só rechear e decorar.
Cheers!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Concurso Nacional de Cerveja 2012

Prezados,

Já temos a confirmação de algumas informações concernentes ao concurso nacional de cerveja que será realizado em 2012.
A primeira informação é que será realizada na cidade paulista de Piracicaba no começo de junho (durante o feriado de Corpus Christi).

Dessas vez os cervejeiros artesanais estarão competindo em 5 estilos, ao invés dos 3 deste ano. A escolha dos estilos ocorreu através de votação entre os membros das ACervAs de todo o Brasil, sendo que 1 estilo ficaria por escolha da ACervA organizadora - no caso a Paulista - 1 estilo seria um estilo livre (desde que utilizando algum ingrediente tipicamente brasileiro) e os outros 3 eleitos por todos.


domingo, 21 de agosto de 2011

BJCP Estilo 5C - doppelbock



Prezados,

Fizemos algumas traduções do BJCP e vamos colocá-las aqui. Assim mais pessoas poderão ter acesso ao que rege o guia dos jurados de cerveja. Decidimos fazer primeiramente a tradução do estilo Doppelbock, 5C no BJCP, um dos estilos do próximo concurso nacional de cerveja.

5C- Doppelbock

Aroma: um maltado muito forte. As versões mais escuras terão aromas significantes de melanoidina e bolacha. Um sabor de caramelo é aceitável por causa da longa fervura. As versões mais claras terão uma presença forte de malte com alguma nota de melanoidina e bolacha. Sem aromas aparentes de lúpulo, entretanto um aroma leve de lúpulos nobres é aceitável em versões mais claras. Sem diacetil. Um aspecto moderado baixo de frutas normalmente descritos como ameixa, uva pode estar presente (mas é opcional) nas versões escuras por causa da reação entre o malte, a fervura e o envelhecimento. Um aroma muito fraco de chocolate pode estar presente nas versões mais escuras, mas aromas de torrado e queimado não pode estar presentes nunca. Um aroma moderado de álcool pode estar presente.

Aparência: uma cor dourado profundo a marrom escuro. Versões mais escuras tem um brilho avermelhado. A maturação deve prover boa claridade. Uma espuma grande, cremosa e persistente (cor variando com o estilo base: branca para versões mais claras, esbranquiçada para as variedades escuras). Versões mais fortes podem ter uma retenção menor de espuma.

Sabor: sabor rico e maltado. Versões mais escuras terão sabores de melanoidina e bolacha significantes. Um sabor muito fraco de chocolate é opcional nas versões mais escuras, mas nunca deve ter sabor de queimado ou torrado. Sabor limpo de lager e sem diacetil. Algum frutado (ameixa ou uva) é opcional nas versões mais escuras. Terá, invariavelmente, uma impressão de ser uma cerveja alcoólica forte, mas ao mesmo tempo deve ser suave e aquecedor ao invés de queimado e duro (difícil de beber). A presença de álcool superiores deve ser pouca a nenhuma. Sabor de lúpulo deve ser pouco a nenhum (mais aceitável nas versões mais claras). O amargor do lúpulo varia de moderado a moderado baixo mas sempre permitindo que o malte domine o sabor. A maioria das versões são bem doces, mas deve dar a impressão de atenuação. A doçura é proveniente da pouca adição de lúpulos e não pela fermentação incompleta. Versões mais claras tem, normalmente, um final mais seco.

Sensação: corpo médio grande a grande. Carbonatação moderada a moderada baixa. Muito suave, sem acidez ou adstringência.

Impressão total: uma lager forte e rica. Uma versão maior da Traditional bock ou da Helles bock.

História: uma especialidade da Bavária, feita primeiramente em Munich pelos monges de São Francisco de Paulo (St. Francis of Paula). Versões históricas eram menos atenuadas do que as interpretações modernas, consequentemente tinham uma doçura maior e eram menos alcoólica (eram consideradas pães líquidos pelos monges). O termo “dopple (dobro) bock” foi dado pelos consumidores de Munich. Muitas dopplebocks tem o nome terminado em “-ator” ou por tributo ao prototypical Salvator ou para tirar vantagem da popularidade da cerveja.

Comentários: a maioria das versões são escuras e podem mostrar uma caramelização e melanoidina, efeitos da brassagem de decocção, mas existem versões mais claras excelentes. Essas versões mais claras não serão tão ricas nem terão os sabores dos maltes escuros presentes nas versões escuras, e podem ser um pouco mais seca, mais lupulada e mais amarga. Enquanto a maioria dos exemplos tradicionais estão dentro das características citadas, esse estilo é considerado como não tendo limite de densidade, álcool e amargor (o que possibilita cerveja lagers bem fortes). Qualquer frutado deve ser causado pelo malte Munich ou maltes especiais, mas nunca ésteres derivados da levedura durante a fermentação.

Ingredientes: malte Pils ou Vienna para as versões mais clara (com alguma adição de Munich), maltes Munich e Vienna para as versões escuras, as vezes um pouco de malte mais escuro (como o Carafa) para ajuste de cor. Lúpulos nobres. A dureza da água Vaira de leve a moderadamente carbonatada. Leveduras lagers limpas. Faz-se, tradicionalmente, a brassagem por decocção.

Estatísticas: OG: 1.072 – 1.112, IBUs: 16 – 26, FG: 1.016 – 1.024, SRM: 6 – 25, ABV: 7 – 10%

Exemplos comerciais: Paulaner Salvator, Ayinger Celebrator, Weihenstephaner Korbinian, Andechser Doppelbock Dunkel, Spaten Optimator, Tucher Bajuvator, Weltenburger Kloster Asam-Bock, Capital Autumnal Fire, EKU 28, Eggenberg Urbock 23º, Bell’s Consecrator, Moretti La Rossa, Samuel Adams Double Bock.


Zainasheff e Palmer, em seu livro Brewing Classic Styles, apontam quais os pontos mais importantes para fazer uma boa Doppelbock. Segundo eles o ponto crucial é a fermentação. A doçura do malte deve vir da pouca lupulagem, e não da baixa atenuação durante a fermentacão, ou até de uma fermentação incompleta.


Ainda segundo os autores, a cerveja deve ser limpa, não muito alcoolica, e que atenue o suficiente para ter uma boa bebibilidade. Para tanto, inocule fermento suficiente e controle bem a temperatura da fermentação. Deixar fermentando a uma temperatura muito alta resultará em ésteres, um erro nesse estilo.


Outro erro comum nos cervejeiros é o excesso. Tentar uma cerveja muito alcóolica ou com muita melanoidina, ou com excesso de decocção pode deixar a bebibilidade desse estilo difícil.


Numa pesquisa rápida por receitas, notei que alguns maltes são bem utilizados nesta receita Pilsner, Munich e Caramunich. Fervura de 90 min. para diminuir o DMS.


Traduzi esse texto livremente, caso vejam algum erro, avisem para que eu possa concertar.

Cheers

sábado, 20 de agosto de 2011

Vídeo sobre a cerveja artesanal no Brasil.

O Colega Thales do blog GOLE DE CERVEJA
fez este vídeo como seu projeto de final de curso de jornalismo.



O resultado ficou muito interessante.
Quem gosta de cerveja, IMPERDÍVEL!

Um Brinde a todos,

domingo, 7 de agosto de 2011

#temlaemcasa no #diamundialdacerveja atrasado

Nesta última sexta feira, dia 05/08 foi o dia mundial da cerveja.
e para comemorar os #BBCs  fizeram uma campanha para mostrar ao público algumas cervejas especiais que estão lá no fundo da gaveta a sete chaves esperando o momento certo para serem degustadas.
Quem me chamou para essa campanha foi o Blogueiro  Greco do Fuck Yeah Cerveja!


A minha ideia seria mostrar as três cervejas que guardo com maior cuidado e sei que estão próximas de seu limite de aguardo.

Duas belgas, sendo uma edição especial de colecionador da Le Chouffe de 1,5 Litros, uma última unidade da WestVleteren 12 que comprei na Bélgica e uma obra prima nacional da Cervejaria Colorado de Ribeirão preto a Imperial Stout Vintage Black Rapadura.


Chamo os colegas: Fabian Ponzi do @bebendobem , Luciano do @mestrecervejeiro e o Fabrício do @fullpint e a Colega Alessandra do Cerveja e esmalte para contarem o que tem na geladeira dele(a)s. 

Prosit!